by Antônio Carlos Kantuta

domingo, 5 de setembro de 2010

O Jardineiro I



Como ave no deserto, achou meu coração

O seu céu nos teus olhos... Eles são o berço da

Manhã e o reino das estrelas.

Minhas canções se perderam na sua

Profundidade.

Consente apenas que eu me eleve

Nesse céu,

Na sua solitária imensidade...

Deixa-me só fender-lhe as nuvens,

E espraiar

Minhas asas no seu fulgor solar.


Rabindranath Tagore

Nenhum comentário:

Postar um comentário