Num outono recente
enquanto eu voava alegre
com os anjos da noite
pelo silêncio do céu escuro
e vergava festivo qual
palha de licuri ao sopro
do vento agreste,
Florice surgiu do pélago e
me levou de volta
para aquela noite em que
ficamos nas pedras
do riacho perto da capela.
O que restou daquela noite
em que ficamos nas pedras
do riacho perto da capela,
além da lembrança das pedras
do riacho perto da capela,
foi o sorriso de Florice.
Seu vestido colado ao
corpo e seu olhar apaixonado
compunham a paisagem do sorriso.
Hoje ela não cabe mais
na arca de meus sonhos.
É apenas uma lembrança
de minha adolescência
que há muito partira
para nunca mais voltar.
Adeus Florice!
Antônio Carlos Kantuta
Sublime Antony...
ResponderExcluirmuito simbólico o teu texto!
Parabéns
Que lindo! Uma viajem no tempo...Florice, Florice!
ResponderExcluirQue lindo! Uma viajem no tempo...Florice, Florice!
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